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Outubro Rosa

Outubro Rosa

Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

O INCA (Instituto Nacional de Câncer) participa do movimento desde 2010, promove eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, assim como produzir materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre prevenção e detecção precoce da doença.

Campanha Outubro Rosa 2018

Em 2018, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como tema “Câncer de mama: Vamos falar sobre isso?”. O objetivo é fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de mama desmistificar conceitos em relação a doença. A campanha:

  • Enfatiza a importância de a mulher conhecer suas mamas e ficar atenta às alterações suspeitas;
  • Informa que para mulheres de 50 a 69 anos é recomendada a realização de uma mamografia de rastreamento a cada dois anos.

Câncer de mama

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

Para o Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 10 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer também é o primeiro mais frequente nas mulheres das Regiões Sul (73,07/100 mil), Sudeste (69,50/100 mil), Centro-Oeste (51,96/100 mil) e Nordeste (40,36/100 mil). Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente (19,21/100 mil).

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.

O que aumenta o risco?

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

FATORES AMBIENTAIS E COMPORTAMENTAIS:

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (Não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios X)

FATORES DA HISTÓRIA PRODUTIVA E HORMONAL

  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 30 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa;

FATORES GENÉTICOS HEREDITÁRIOS*

  • História familiar de câncer de ovário;
  • Casos de câncer de mama na família principalmente antes dos 50 anos.
  • Histórico familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

* A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/hereditários é considerada um risco elevado para desenvolver o câncer de mama.

SINAIS E SINTOMAS

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento de troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos na região embaixo do braço (axilas) ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos;

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço de avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

DETECÇÃO PRECOCE

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por equipamento de raios X chamado de mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.

Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

O que aumenta o risco?

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde – assim como a da Organização Mundial da Saúde e de outros países – é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.

Bibliografia
http://www.inca.gov.br
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//outubro_rosa_-_2018.pdf

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